-->

select your idiom

SELECT YOUR IDIOM

ROMA: O IMPÉRIO DO PAGANISMO CRISTÃO


INFORMAÇÕES HISTÓRICAS E GEOGRÁFICAS SOBRE O SURGIMENTO DO CULTO
TRINITÁRIO CRISTÃO (TRINDADE).

Localização – Roma está localizada no continente europeu, na região central da península Apenina ou Itálica, que hoje corresponde ao território italiano. Nos primórdios da história romana, não existia um país chamado Itália. A península era ocupada por várias cidades-estado independentes.
Fundação – A cidade foi fundada em 735 a.C. às margens do rio Tibre, sobre 7 colinas. Sua origem está envolta em lendas. A principal está relacionada às figuras dos irmãos Rômulo e Remo, os quais teriam sido amamentados por uma loba. Outra versão nos informa que naquela região foi montado um posto militar dos povos do norte com o objetivo de resistir às invasões dos povos do sul, principalmente dos etruscos. Esse posto teria dado origem à cidade de Roma.
Formação da população – os povos latinos, sabinos, e até mesmo os etruscos participaram da formação inicial da população romana. Posteriormente, outras etnias se introduziram no processo.
Organização social – A população romana, já nos seus primeiros séculos, dividiu-se em classes: patrícios, plebeus, clientes e escravos. Patrícios eram os nativos da cidade, os quais estavam ligados às famílias tradicionais (seus gens). Eram os donos da terra, possuíam cidadania e status de nobreza. Tais famílias se organizavam em "cúrias" que, por sua vez, formavam as tribos. Daí vinham os membros do senado e o rei.
Os plebeus constituíam a classe popular, a plebe. Eram aqueles indivíduos sem raízes hereditárias entre as famílias importantes. Normalmente eram imigrantes e não possuíam nenhum direito à terra. Contudo, exerciam alguma atividade que lhes garantia uma renda. Portanto, pagavam impostos. Os clientes eram aqueles indivíduos que ocupavam um pedaço de terra de um patrício e, em troca, devia-lhe determinado pagamento. Os escravos eram aqueles que, por motivo de dívida ou de guerra, tornavam-se propriedade dos patrícios. De uma mistura de lenda e história vem a tradição de que Roma teve 7 reis. A monarquia acabou quando os próprios patrícios se ressentiram da tirania do poder real. Inicia-se então a república romana.
Com o passar dos séculos, a plebe cresceu demasiadamente. Muitos plebeus se tornavam escravos por não poderem quitar seus compromissos financeiros. Desse modo, a classe dos escravos também crescia. Os menos favorecidos eram então a maioria da população. Nesse tempo, os patrícios controlavam o Estado, tomando todas as decisões como bem lhes parecia. Muitos indivíduos da plebe prosperaram por suas atividades comerciais ou por sua participação no exército. Muitas atividades indispensáveis eram desempenhadas por essa classe sem, contudo, terem direito à cidadania. Explode então a luta de classes em Roma. Em 494 a.C., os plebeus resolvem abandonar Roma. Eles saem da cidade, deixando os patrícios sem proteção e serviços. Diante disso, e vendo sua dependência, os patrícos resolvem dar direitos aos plebeus, os quais passaram a ter representantes eleitos na Assembléia. Exigiram também a elaboração de leis escritas pois, até então, só havia leis orais em Roma e mudavam de acordo com a vontade dos patrícios.
Império Romano – Tendo formado um poderoso exército, Roma conquistou toda a península itálica, a Espanha, Portugal, Sicília, e todas as nações em volta do Mar Mediterrâneo. Forma-se então o Império Romano. Roma se torna a "capital do mundo", dominando sobre povos de diversas nacionalidades, línguas, religiões e costumes.
Guerra, riqueza, e desenvolvimento – As guerras de conquista aumentaram excessivamente a riqueza romana através do espólio das outras nações. Todo esse poderio econômico proporcionou um desenvolvimento muito grande na cidade. As famílias ricas passaram a contratar professores gregos para seus filhos. Além disso, muitos literários e artistas gregos se deslocavam para Roma. Comerciantes de várias nacionalidades iam morar em Roma ou fazer ali os seus negócios. Desenvolveu-se então a literatura, a engenharia, a arquitetura e as artes. Nesse tempo, a cidadania romana já não estava restrita aos patrícios. Ser cidadão já não dependia apenas da hereditariedade mas se tornara uma questão financeira.
As construções romanas – Até hoje, o que mais impressiona o visitante de Roma são suas edificações. Entre elas podemos destacar:
• O Panteon, onde se encontravam os deuses romanos;
• O Coliseu, grande estádio onde se realizavam as lutas entre os gladiadores(JUDEUS e OUTROS) e onde muitos Judeus que seguiam Yeshua como Mashiar, foram lançados às feras.
• Os aquedutos – canais que conduziam água das montanhas para as cidades.
• Os relevos – esculturas feitas sobre monumentos.
• Além disso, podemos citar os templos, palácios, monumentos (ex.: arcos), estátuas, castelos, e as estradas que ligavam Roma a todas as partes do Império.
As obras romanas foram muito influenciadas pelo estilo grego. Contudo, os romanos eram mais realistas. Enquanto que os gregos faziam monumentos em homenagem às figuras mitológicas, os romanos honravam pessoas reais, principalmente seus heróis de guerra e seus governantes. EX: “Alexandre o grande”.
As catacumbas – eram buracos cavados em volta da cidade para extração de areia. Eram tão profundos que acabavam formando túneis e galerias. Na época da perseguição, os cristãos(Judeus que tinham Yeshua como Mashiar), se escondiam nesses lugares e ali milhares deles morreram e ficaram sepultados.
Religião
Politeísmo – Desde a antigüidade, a religião romana se caracterizava pela adoração a diversos deuses. Inclusive, chegaram a adorar muitas divindades da mitologia grega.
Culto aos antepassados – As famílias tradicionais adoravam seus próprios ancestrais em seus cultos domésticos.
Culto ao imperador – Estabelecido por Augusto, o culto ao governante tornou-se parte da religiosidade romana.
Cristianismo clandestino – O cristianismo entrou em Roma sem reconhecimento oficial. A recusa dos cristãos em relação ao culto e os costumes do imperador introduzindo paganismo na igreja, pelo que havia se convertido ao cristianismo foi um dos motivos que deflagraram a perseguição. Após ter incendiado Roma, o imperador Nero acusou os cristãos(Judeus e gentios que criam em Yeshua). Este foi um dos momentos de maior perseguição. Segundo a história bíblica, nessa ocasião Paulo e Pedro foram mortos naquela cidade.
Cristianismo oficial – A partir do governo de Constantino, o cristianismo foi autorizado. Algum tempo depois, o imperador Teodósio tornou o cristianismo religião oficial do Império; contudo deturpada e adulterada por Constantino e seus concílios. As práticas religiosas antigas passaram a ser proibidas, Como por exemplo: Shema Ysrael, HaShem elokeino HaShem echad, Torá, festas, calendário ETC... Contudo, continuaram a existir no campo, nas regiões afastadas dos centros urbanos. Como diz Ap-12:6 Com isso, entrou no vocabulário religioso o termo "pagão" que significa "do campo".
Referências bíblicas a Roma: A bíblia se refere a Roma em Atos, Romanos e II Timóteo. Existem comentaristas que interpretam a "Babilônia" de I Pedro 5.13 como sendo a cidade de Roma. Bem maior é o número dos que tem essa interpretação com relação à "Babilônia" do Apocalipse (cap.17 etc.). O texto fala de uma mulher sobre 7 montes e embriagada com o sangue dos seguidores de Jesus. Com efeito, quando João escreveu aquele livro, muitos cristãos já tinham sido mortos em Roma, a cidade das 7 colinas.
Influência romana – Roma marcou a história da humanidade e até hoje carregamos suas influências em diversas áreas. Alguns exemplos: o direito romano, o estilo artístico, o calendário, os algarismos, o catolicismo, etc. Este último, com sua estrutura de domínio mundial, nos faz lembrar o antigo Império. Apocalipse 17:1 E VEIO um dos sete anjos que tinham as sete taças, e falou comigo, dizendo-me: Vem, mostrar-te-ei a condenação da grande prostituta que está assentada sobre muitas águas; (muitos governos).
A CONGREGAÇÃO EM ROMA
Fundação : Em sua epístola, Paulo deixa claro que ainda não conhecia Roma. Logo, a igreja ali não foi por ele fundada. Entendemos que Pedro também não participou desse processo pois, se este ou outro apóstolo fosse responsável por aquela congregação, Paulo não escreveria uma carta doutrinária para aqueles irmãos. Por outro lado, se Pedro estivesse em Roma, o mesmo teria sido mencionado nas saudações do último capítulo. Ambrosiastro, escritor do século IV disse: "Os romanos abraçaram a conversão e fé em Mashiar (Cristo) sem ver nenhum sinal de Feitos poderosos e nenhum dos apóstolos." No século II surgiu a tradição segundo a qual Pedro teria exercido ministério em Roma. No século IV iniciou-se a tradição de que ele teria sido o 1o bispo romano. Quem então teria fundado aquela congregação? De fato, não dão muita importância a este fato, mas sempre gostamos de ter um nome para a atribuição das honras. É isso que fomenta o surgimento de tradições pagãs. Então vamos a uma lógica explicação; a hipótese mais provável é que a congregação tenha sido fundada no ano 30 pelos judeus de Roma que estiveram em Jerusalém no (SHAVUOT)-pentecostes – At.2.10,11.
A colônia judaica em Roma - Desde a conquista de Jerusalém por Pompeu no ano 63 a.C., muitos judeus foram morar em Roma. No governo de Cláudio foram expulsos – (At.18.2). A ordem foi revogada por Nero poucos anos depois. Quando Paulo chegou a Roma, no ano 60 (At.28) ele encontrou judeus que ali residiam. (É bom lembrar que o envio da epístola é anterior a essa "visita").
A congregação em Roma era composta de judeus e gentios. Na epístola, Paulo fala aos judeus e aos gentios de forma específica e direta alternadamente (Rm.1:5à13,3:1à2, 2:17à24). Sendo pessoas de origens, tradições e costumes tão distintos, era natural que a convivência entre eles apresentasse suas dificuldades. O apóstolo procura tratar dessa questão no capítulo 14.
A EPÍSTOLA AOS ROMANOS
"O EVANGELHO SEGUNDO PAULO" (RM.2.16)
Autor: Apóstolo Paulo
Escritor: Tércio – Rom.16.22.
Data – Ano 58 – entre 53 e 58 (3ª viagem missionária).
Local – Corinto.
Tema- O evangelho de Cristo (Mashiar)
Texto chave: 1.16 e 5.1
Classificação: soteriologia (doutrina da salvação).
A epístola de Paulo aos Romanos é uma obra prima da historia judaica messiânica e gentílica em Yeshua, destacando-se entre os livros do Novo Testamento. É um tratado teológico sobre a salvação.
A carta nos apresenta um resumo da bíblia e da história humana sob o ponto de vista do que se refere a salvação. O autor menciona Adão (5.14), Abraão (4.13), Moisés (5.14), Israel (11.25), o Velho Testamento (1.2), Jesus (10.9), a salvação (10.9), a congregação (16.1), o juízo (2.16) e a glorificação dos salvos (8.30). Esses versículos são apenas alguns exemplos dentre tantos que mencionam tais temas e pessoas.
Objetivo de Paulo - Paulo queria expor aos romanos seu entendimento a respeito do evangelho e prepará-los para sua futura visita, quando estivesse a caminho da Espanha. (Rm.15.22-24). Nos versículos 25-26 Paulo diz que iria ter com os santos de Jerusalém, pois a congregação da Macedônia e Acácia que tinham grande número de Gentios, que consentiam para que Paulo levasse uma contia(Valor) para os judeus de Jerusalém em agradecimento pelos bens espirituais que estavam recebendo.
ESBOÇO (RM.)
I – Introdução – 1.1-17
Apresentação pessoal, saudação, tema (16-17).
II – O problema humano – 1.18 a 3.20.
O pecado, sua universalidade e suas conseqüências.
III – A solução divina – A salvação: 3.21 a 5.21.
A origem do pecado e a origem do perdão.
O método da salvação: justificação pela fé no sacrifício de Yeshua.
IV – A santificação – 6 a 8.
Ação do Espírito Santo na vida do salvo.
V - A soberania divina – 9 a 11.
Judeus e gentios no plano de Deus.
VI – A nova vida prático – 12 a 15.13.
A vida judaica na congregação, na sociedade e nas relações pessoais.
O serviço religioso.
V – Conclusão – 15.14 a 16.27.
Assuntos pessoais, admoestações e saudações finais.
COMENTÁRIO
Deve-se observar a organização de Paulo. A carta apresenta um desenvolvimento em uma seqüência bem ordenada. Temos: Introdução, histórico, ilustração (Abraão), teoria e exemplos de aplicação prática.
I – Introdução – 1.1-17
Apresentação pessoal, saudação, tema (1.1, 16-17).
As cartas antigas eram iniciadas com três elementos: identificação do remetente, identificação do destinatário e saudação. Vemos isso na epístola aos Romanos. Paulo se apresenta de forma humilde como servo chamado para o apostolado e separado para o evangelho. Desse modo, a autoria fica bem definida. Os destinatários são claramente indicados no verso 7. No próprio verso 1, o tema já surge: " a salvação dita nas escrituras". A partir desse ponto, o autor para de falar de si mesmo, destacando o Filho. O Pai é mencionado nos versos 1, 2 e 7. O Espírito Santo é mencionado no verso 4. Jesus é mencionado em vários versículos, pois ele é o personagem principal no tema escolhido.
Em sua introdução, Paulo apresenta o vínculo entre a história, a humanidade e a divindade. O elemento histórico é o rei Davi. O elemento divino é a declaração da sua filiação da qual tem a promessa de D’us ao povo Judeu e Israel. Esta abordagem demonstra que os ensinamentos de D’us está cravado no contexto humano de forma historicamente comprovada. O forte da apresentação do tema se dá nos versos 16 e 17.
II – O problema humano – 1.18 a 3.20.
O pecado, sua universalidade e suas conseqüências (condenação e morte).
No desenvolvimento da epístola, Paulo vai falar do evangelho, mas os romanos poderiam perguntar: para quê evangelho? O apóstolo, em sua excelente organização literária, vai demonstrar aos seus leitores os fatores que evidenciam a necessidade que os homens têm do evangelho. Este seria apresentado como um "remédio", mas, para isso, torna-se imperioso que a "doença" seja diagnosticada. Isto é feito de forma magistral pelo "doutor" Paulo. Nesse momento ele quer despertar a consciência dos romanos, então chama a atenção para práticas pecaminosas tais como a idolatria (1.23-25), o homossexualismo (1.27), a prostituição, o homicídio, e uma lista que inclui até à desobediência aos pais (1.29-31).
Os romanos eram a elite política do império. Os judeus eram a elite religiosa, muitas vezes; aos olhos romanos achavam ser tal elite somente a Eles próprios(os Judeus). Os gregos eram a elite cultural. Eles poderiam se considerar acima das questões apontadas por Paulo. Entretanto, o autor apresenta, de forma contundente, a universalidade do pecado. Ao citar gentios, judeus, bárbaros, romanos, gregos, sábios e ignorantes, ele não deixa ninguém de fora da sua abordagem (1.13-16). Isso se evidencia de forma definitiva no capítulo 3, onde lemos: "Não há um justo sequer", (3.10). "Toda boca esteja fechada e todo o mundo seja condenável diante de D’us" (3.19). "Todos pecaram e destituídos estão da glória de D’us" (3.23). pode ser que Paulo tenha sido um pouco exagerado demais pois, muitos Justos(Tsadik) existiam naquela época vemos um Gentio que por ser justo em Atos:10:22 se converte ao Judaísmo em Mashiar. E alias é preciso querer ser Justo(ter obras da Lei) para que Mashiar possa justificar o Justo. Como vemos em R-2:13 e Gálatas 2:13.
O pecado é, em si mesmo, maligno. Contudo, muitas vezes só conseguimos ver essa malignidade através das suas conseqüências. É como uma doença que só é notada e sentida quando surgem os sintomas. Contudo, a doença é muito mais profunda do que os sintomas. As conseqüências do pecado são diversas e se apresentam nas mais variadas esferas da vida humana. Contudo, os piores efeitos são: a morte, que é o salário do pecado (6.23), e a condenação divina (3.19). Se a morte fosse o fim, tudo estaria então resolvido. Porém, o pior vem depois. Conforme diz a epístola aos Hebreus, depois da morte vem o juízo (Hb.9.27).
III – A solução divina – A salvação: 3.21 a 5.21
A origem do pecado e a origem do perdão.
O método da salvação: justificação pela fé no sacrifício de Cristo.
Fazendo um exame mais profundo, Paulo vai explicar como o pecado entrou na história humana. Após ter diagnosticado a "doença", o autor vai buscar sua causa. Então, ele menciona Adão, como sendo o primeiro pecador humano. Na condição de representante da humanidade, o primeiro homem passou a natureza pecaminosa a todos os homens. Novamente, a universalidade do pecado está evidente (3.23). Para o alívio dos leitores, não só o pecado é universal, mas também o amor de D’us possuía característica da universalidade. Já no capítulo 1 o autor diz que os destinatários são "amados de D’us". Afinal, o amor de Deus é o pressuposto fundamental do ensino, conforme se observa em João 3.16.
Paulo não se limita a mostrar o problema humano e suas conseqüências. Afinal, mostrar o problema é muito fácil e muitos estão fazendo isso a todo tempo. As religiões, as ciências humanas e os meios de comunicação estão mostrando o pecado humano e suas conseqüências diariamente, embora utilizem outros nomes para tudo isso. O tema da epístola aos Romanos é o evangelho e o objetivo do evangelho é a salvação (1.16), e não o enriquecimento material dos convertidos. Depois que o homem está convencido do seu pecado e da respectiva condenação, a salvação se torna muito interessante. Mas, como ela ocorre? E por quais meios? Faz parte do ensino a resposta a essas questões. E Paulo se dedica a explicar o método divino para a salvação do homem.
A salvação não ocorre através das obras da lei. Os mandamentos da lei são santos, justos e bons (Rm.7.12), porém não salvam. A lei serve para mostrar o pecado e determinar a condenação. Mostrando o pecado a Lei encaminha para a salvação. Porém, não salva. A lei serve para mostrar ao homem a necessidade que ele tem de mudar e assim obter méritos para a justificação de Yeshua (Jesus) como intermediador em caso de falhas assim como está escrito em (romanos 2:13). O seu sacrifício, sua morte seu sangue derramado, tal obra não tem efeito automático. Se assim fosse, toda a humanidade estaria salva a partir do momento em que Mashiar expirou. Ao sacrifício de Mashiar deve ser aplicada a fé na petição em oração ao Eterno de arrependimento usando os méritos de Mashiar Yeshua como servo sofredor, pois a salvação é para "todo” aquele que crê!! Será assim?" (Rm.1.16). Pois ao se referir em “todo” Paulo se especifica aos que já cumpriam e queriam cumprir a lei Vemos em R.2:13.
A fé no sacrifício de Yeshua(Jesus) produz a justificação. Conforme diz Paulo: "sendo, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por meio de nosso Senhor Jesus Cristo." (Rm.5.1) Mas devemos usar os méritos da morte de Yeshua em oração ao Eterno, só assim é que podemos obter perdão de D'us; lembra o que Yeshua disse em (João 14:13 E tudo quanto pedirdes em meu nome eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho.) Justificação é o ato divino de Mashiar nos declarar arrependidos e justos perante o Pai. Voltando a Romanos 3.10, temos as palavras de Paulo dizendo: "Não há um justo sequer." Pois a função de declarar isso a D’us pertence a Jesus.
No capítulo 5, este problema está resolvido, pois D’us nos declara justos pelos méritos de Yeshua. Por natureza, não somos justos, mas pela graça (Que quer dizer aprovação) de D’us; temos considerações as obras da justiça de D’us que encontramos nos cinco primeiros livros da Bíblia (Torá). Que por Yeshua (Jesus) nos é imputada junto a D'us. "Imputar", de acordo com o dicionário Aurélio, significa "aplica um pagamento a determinada dívida". Podemos entender a imputação como um crédito aplicado a uma conta corrente. Paulo disse que Abraão creu e sua fé lhe foi imputada como justiça, ou seja, a fé de Abraão foi considerada como justiça. Da mesma forma a justiça do homem Yeshua (Jesus), sua vida santa incorruptível e sua morte pela remissão dos pecados, é imputada a todo aquele que se arrepende e passa a não pecar mais contra D’us; cumprindo a sua Lei(Torá). Sua justiça é creditada em nossa "conta" que estava "negativa" por causa da dívida do pecado. Assim, nosso débito pode ser pesado na balança e ser favorável ou não a nosso favor, depende da nossa obediência a (LEI de D’us) e ficamos em conformidade e com a consciência sem peso com D’us, a quem jamais poderíamos pagar por méritos próprios. Por isso, a salvação é o "dom gratuito de D’us" (Rm.6.23). Sendo gratuito, não faz sentido nenhum tipo de pagamento que se pretenda estabelecer para a obtenção do perdão divino. A gratuidade da salvação não significa que ela não tenha um preço, mas indica que esse preço pode ser satisfatoriamente pesado na balança através da morte do nosso Senhor e Salvador Yeshua Hamashiach e da nossa obediência a D’us da(Lei) é claro.
IV – A santificação – 6 a 8.
Ação do Espírito Santo na vida do salvo.
"Onde abundou o pecado, superabundou a graça." (Rm.5.20). Tamanha graça divina poderia e é erroneamente interpretada como licença para o pecado (Transgressão dos mandamentos). "Permaneceremos no pecado para que a graça abunde? De modo nenhum. Nós que estamos mortos para o pecado, como viveremos ainda nele?" (Rm.6.1-2).
A obra de D’us na vida do que crer não se resume à justificação. Podemos comparar a justificação à saída dos israelitas do Egito. Esta é uma ilustração para a salvação. Porém, após retirar o povo do Egito, D’us precisava tirar o Egito do coração do povo de Israel. Foi o processo do deserto, o qual nós podemos comparar com a santificação dos que buscam a salvação nos dias de hoje, ter Devoção (Emuná) para largar tudo o que era transgressão aos mandamentos de D’us IJoão 5:3. Este consiste na formação do caráter do Mashiar em nós. É uma parte essencial do que costumamos chamar de "crescimento espiritual". Pela justificação, D’us perdoou todos os nossos pecados passados. Pela santificação, vamos nos livrando dos hábitos pecaminosos. Embora muitos possam alegar que tudo isso acontece instantaneamente quando se aceita a Jesus, a realidade nos mostra o contrário. O próprio Paulo demonstra esse conflito quando diz: "não faço o bem que quero, mas o mal que não quero, esse faço." (Rm.7.19). Qual seria o escape para esse dilema prático? A operação do Espírito Santo(RUACH CHACODESH) na vida do religioso em junção com a vontade humana e o exercício pessoal da obediência à Torá. "Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Mashiar Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito da obediência." (Rm.8.1). Nesse processo, entra, de forma determinante, a Palavra de Deus. O Espírito Santo opera em nós na medida em que conhecemos a Palavra de Deus, (LEI) e procuramos aplicá-la (Rm.10.17; Ef.5.26). Santificar é "separar". Santificação é a separação do salvo de tudo aquilo que não condiz com sua nova condição espiritual. Lembremo-nos do relato da ressurreição de Lázaro. Estando já ressuscitado, ele ainda se encontrava imobilizado por muitas ataduras mortuárias. Era um vivo com cara de morto, cheiro de morto, aspecto de morto. Era preciso que tudo aquilo fosse removido. A santificação dos que querem ser povo é uma das principais funções do Espírito Santo no mundo. É a preparação da noiva, a igreja, (Kechilah), para o seu encontro com o noivo.
V - A soberania divina – 9 a 11
Judeus e gentios no plano de Deus.
Nessa parte da epístola, o apóstolo Paulo se dedica a mostrar aos Romanos o valor dos judeus e sua posição no plano de salvação. Se os romanos não valorizassem os judeus e não reconhecessem neles a origem da revelação divina (Romanos-9:4), como poderiam valorizar a pessoa de Yeshua( Jesus?) Pois,mesmo hoje, aceitam o cristianismo mas não entendem que "a salvação vem dos judeus" (João 4.22). Esse destaque para Israel parecia incompatível com a rejeição que alguns dos próprios judeus demonstraram à pessoa de Mashiar. Paulo então, expõe detalhes históricos de alguns, como; sua incredulidade, sua desobediência e seu distanciamento da prioridade do que D’us queria que seu povo fizesse. Dizer que Israel era o povo escolhido de Deus poderia soar muito estranho para os romanos. Vemos Pedro falar que a Israel e a sua descendência somente pertenci a promessa e em seguida fala dos restantes de poderiam fazer parte dela em (Atos 2:38 E disse-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para perdão dos pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo; 39 Porque a promessa vos diz respeito a vós, a vossos filhos, e a todos os que estão longe, a tantos quantos Deus nosso Senhor chamar). Paulo demonstra enfaticamente que Deus é soberano. Ele escolhe a alguns que Ele quer e rejeita a outros que merece. Logo, se D’us escolheu Israel, não se deve questioná-lo por isso. D’us tem razões anteriores às suas soberanas decisões. Sua presciência, conhecimento antecipado, faz com que as evidências das suas escolhas apareçam antes dos fatos que lhes deram causa. Então, a situação pode ter aparência de injustiça aos olhos humanos. O conceito de soberania poderia nos levar a pensar que abaixo de D’us, apenas a sua vontade é feita. Mas não é assim. A soberania divina significa que acima dele não existe mais ninguém. Mas,abaixo dele, nem todos obedecem à sua vontade. Contudo, até a desobediência se encontra debaixo da soberania. Os homens desobedecem porque D’us lhes deu um limitado campo de ação onde a vontade humana prevalece como simples vaidade sem rumo e sem direção sendo somente mera vaidade e sem obra agradável a D’us.
Quando pensamos em soberania divina, eleição e predestinação podemos pensar que toda a história e o destino humano dependem única e exclusivamente de D’us que, por sua absoluta decisão, escolheu quem haveria de se salvar e quem haveria de se perder, independentemente de qualquer ato ou vontade dos seres humanos. Esta posição é defendida por muitos teólogos. A outra maneira de se entender tudo isso é através da consideração da presciência de D’us como base da eleição e da predestinação do Povo Judeu quando se manifestaram a D’us dizendo em, Êxodo 24:7 E tomou o livro da aliança e o leu aos ouvidos do povo, e eles disseram: Tudo o que o SENHOR tem falado faremos, e obedeceremos.. Assim, Deus elegeu e predestinou às pessoas porque já sabia antecipadamente qual seria a decisão e vontade do coração (EMUNÁ) do Povo em relação a sua vontade. Como disse Pedro, somos "eleitos segundo a presciência de D’us" (I Pd.1.2). E voltando a Romanos, "os que dantes conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho Jesus..." (Rm.8.29) Qual era a imagem de Yeshua Perante o Eterno? Resposta: ensinava e Cumpria a Lei de D’us. Antes da predestinação existe um conhecimento. Esta é a presciência de D’us a respeito das decisões humanas no uso de seu livre-arbítrio. Sendo assim vemos que o endurecimento veio em Parte a Israel (Romanos 11:25) e não em todo Israel como se ensinam por ai. Pois assim como existe hoje o País do carnaval e Futebol, o País do cinema, o País da invenção e crença ufológica, o país da mitologia, o País do alcorão, Israel escolheu a servir o D’us criador do Céu e da terra.

A soberania divina não anula a liberdade humana. Paulo mostra que podemos escolher. Ele diz: "Não sabeis vós que a quem vos oferecerdes por servos para lhe obedecer, sois servos daquele a quem obedeceis, ou do pecado para a morte, ou da obediência para a justiça?" (Rm.6.16). "Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de D’us, que apresenteis os vossos corpos por sacrifício vivo, santo e agradável a D’us, que é o vosso culto racional." (Rm.12.1). Nesses textos, observamos a vontade humana em ativa participação no destino espiritual de cada um. Como praticar um culto racional? Resposta: O culto que sempre foi aceito por D’us na época dos Apóstolos (A LEI) e não explicações espirituais como vemos por ai e praticas sem nexo e muito menos palestras sem Pé nem cabeça onde ninguém entende nada.
VI – O Judaismo prático – 12 a 15.13.
A vida congregacional, na sociedade e nas relações pessoais.
A transformação operada pelo evangelho na vida humana deve ter dois aspectos: a pessoa deve deixar de fazer o mal e começar a fazer o bem (Is.1.16-17). A justificação é quase um sinônimo de perdão. A santificação seria o "deixar de fazer o mal". É o abandono de práticas pecaminosas. Contudo, o processo de ação do Ruach Chacodesh(Espirito Santo) ainda não está concluído. Deixamos de fazer as coisas erradas e agora precisamos começar a fazer as coisas certas. Deixamos de servir ao (mundo) Diabo e precisamos servir a D’us ativamente. Libertos do pecado, tornamo-nos servos da justiça (Rm-6.18). Os mandamentos divinos se dividem em proibições e ordens. São mandamentos negativos e positivos. Os negativos são aqueles que começam com o advérbio "não" e nos mostram os atos e atitudes que devem ser abandonados: "Não matarás", "Não adulterarás", etc. (Mat- 19:17-18-19). Os mandamentos positivos são aqueles que nos ordenam à ação. Por exemplo, "honra teu pai e tua mãe." No desenvolvimento da vida judaica, temos a fase que podemos comparar a limpeza de um terreno. Talvez haja alguma construção a ser demolida, algum lixo a ser removido (Que são, a carga que carregamos do cristianismo secular), etc. Depois, deve vir a fase de edificação de acordo com o novo propósito. Por isso Paulo nos admoesta a apresentarmos os nossos corpos para o trabalho. Entendemos assim pela análise do conteúdo do capítulo 12. O Judaismo não se resume em santidade, mas em ação. As obras não salvam, mas os salvos praticam as boas obras Gálatas 3:12.
Paulo nos convida ao serviço congregacional. O apóstolo usa sempre os conceitos de servo e senhor, figuras tão presentes na organização social do Império Romano. Ele mesmo fora chamado para ser apóstolo. Sua vocação não era apenas para a salvação, mas para o serviço sagrado.
A congregação não é o único campo de ação do Judeu nem deve ser um esconderijo ou lugar de alienação. Precisamos enxergar além dos limites do nosso grupo de irmãos, não para lançar perolas aos porcos, mas para desempenharmos nele o nosso papel como bons cidadãos e agentes do bem. Por isso Paulo insere a questão da sujeição às autoridades, o pagamento dos impostos e de toda dívida (Rm.13.1,6,7,8). Deve haver coerência entre nossa ação na congregação e no mundo. Quando Jesus perguntou: "Quem dizem os homens ser o Filho do Homem?", ele só obteve respostas positivas, embora nem todas estivessem corretas. E quais serão as respostas se fizermos a mesma pergunta a respeito de cada um de nós? O que as pessoas dizem a nosso respeito? Que "títulos" receberemos delas? Ainda que os títulos não tenham grande valor, se forem negativos podem ter grande peso contra o evangelho e contra o nome de Yeshua.
Além das relações a nível social ou institucional, temos relações pessoais diversas. Depois de termos consciência do nosso papel na congregação e na sociedade, precisamos ter bem em mente alguns princípios que irão reger nossos relacionamentos individuais. Então, Paulo chega ao nível do tratamento com "o próximo". O ensinamento deverá reger tudo isso.
V – Conclusão – 15.14 a 16.27
Assuntos pessoais, admoestações e saudações finais.